Lady Brighit Danaan, velhota louca ( Bag Lady ) e Espírito da Comunidade do Século XIX

Aspectos

Tipo Aspecto
Conceito Uma velha que vive o resto de seus dias em sua comunidade
Dificuldade “Eu sou louca? Você me Acha louca? Você não sabe nem da metade!”
  Viveu uma vida e meia, lutou por três vidas, recebeu ingratidão por tudo
  Espero deixar bons ensinamentos e um mundo mais complacente para Mairead
  Não-batizada: seguidora do Culto Antigo

Abordagens

Abordagem Nível
Ágil Regular (+1)
Cuidadoso Razoável (+2)
Esperto Razoável (+2)
Estiloso Bom (+3)
Poderoso Regular (+1)
Sorrateiro Bom (+3)

Façanha Centuriã

  • A Tríplice Benção: Brighit é alguém que defende o equilíbrio no mundo, e portanto ela conhece como abençoar ou amaldiçoar alguém. Duas vezes por sessão, ela pode invocar A Tríplice Benção/Maldição, como um Aspecto com uma Invocação gratuíta. A Benção/Maldição tem que ser algo baseado em alguma coisa boa/ruim que foi feita com ela ou com os que ela ama, e permanece em jogo por quanto tempo for necessário.

Façanhas comuns [ Recarga: 3 ]

  • Não mexa comigo: Recebe +2 ao tentar Criar Vantagens sendo Poderosa por intimidação
  • Já te contei sobre…: Recebe +2 quanto tentar Criar Vantagens sendo Estilosa tentando irritar ou confundir alguém com baboseiras irrelevantes.
  • Elementar, Meu Caro: Recebe +2 ao Superar obstáculos sendo Esperta relativos a charadas, quebra-cabeças ou de outras formas sair de apuros.
  • A Cavalaria: Como você é capaz de sentir quando seus amigos estão encrencados, uma vez por sessão você pode colocar-se em uma cena onde um aliado está em grave perigo (a não ser que você não consiga chegar lá por estar preso, em Timbuktu, em Marte ou qualquer outro motivo).

Aparência

O tempo não foi nada generoso com Brighit: depois da virada do século ela envelheceu muito rapidamente. Atualmente ela tem cabelos brancos de piaçava e veste-se de maneira andrajosa, ainda que limpa. Seu rosto transparece uma sabedoria estranha, quase insana, sendo que ela tem cara de poucos amigos.

Comportamento

Brighit é uma pessoa cansada espiritualmente: tudo o que ela quer é viver seus últimos dias em paz e quietude. Entretanto, ela deseja antes mostrar para Mairead que ser o Espírito da Comunidade algumas vezes pode ser a causa de muito sofrimento

História

Normalmente as histórias dos Espíritos do Século costumam ser cheias de aventuras e inspirações. Porém, com alguns, a coisa é bem diferente.

Como o foi com Brighit Danaan.

O nascimento dela no dia 1° de Janeiro de 1801 foi considerado pela sua família uma pequena maldição, já que era uma boca a mais para alimentar. Com apenas quatro anos, ela já trabalhava na plantação da família, que mal rendia para o sustento dos mesmos, quanto mais para pagar os tributos os Lordes Ausentes, protestantes ingleses que tomaram as terras dos Católicos e dos poucos seguidores do Culto Antigo, cobrando imposto do que antes eram terras dos mesmos.

E a coisa só piorou com a Grande Fome.

Seus pais, já malnutridos, acabaram por falecer devido à fome e às doenças no período. Um antigo benfeitor, um homem chamado Christopher McNash, decidiu trazer Brighit para os Estados Unidos, junto com os primeiros refugiados da Grande Fome, para Nova Iorque. Quando o mesmo descobriu sua data de nascimento, ele a conduziu para o Clube do Século, onde ela aprendeu mais sobre seu papel.

Desse modo, ela foi a responsável por manter o grupo de irlandeses, e porque não, muitos novaiorquinos unidos.

Entretanto, ela foi vítima de fogo-cruzado em muitas vezes, e se viu no meio de trocas de acusações por tempo demais. Era protestantes contra católicos, católicos contra protestantes, irlandeses contra judeus, judeus contra irlandeses… Pode-se dizer que Brighit teve poucos dias de sossego, enquanto enfrentava rufiões e bandidos, inclusive entre os originados da Ilha Esmeralda.

Não à toa, quando seu “tempo” acabou, no dia 1° de Janeiro de 1901, ela parecia muito mais velha que a maioria dos Espíritos. O tempo não foi nada complacente com Brighit.

Atualmente, muitos a consideram apenas uma velha louca, no melhor dos casos, ou uma bruxa , no pior. Ela teme que isso aconteça também com Mairead Mag Raith, e por isso é que ela a colocou em contato com o Clube do Século assim que pode, pois quer que Mairead não sofra como ela.

Peregrino Rochedo Sapiente

Aspectos

Tipo Aspecto
Avatar (Conceito) A Calma em forma de Peregrino
Estandarte (Dificuldade) Pensa demais e se incomoda de menos
Dragão Aprender é crescer
  “A solução mais rápida nunca é a correta”
  Só age na certeza
  Ponto de foco de outros peregrinos

Abordagens

Abordagem Nível
Ágil: Medíocre (+0)
Cuidadoso: Bom (+3)
Esperto: Razoável (+2)
Estiloso: Regular (+1)
Poderoso: Regular (+1)
Sorrateiro: Razoável (+2)

Façanhas [Recarga: 3]

  • Meu pensamento me oferece uma Visão do Todo, desse modo recebo +2 ao Criar Vantagens sendo Cuidadoso ao perceber detalhes que outros não viram
  • Sempre sou Atento à forma de luta de meus inimigos, então recebo +2 ao Defender-me sendo cuidadoso de combatentes que já tenham me Atacado previamente.
  • Consigo Enxergar detalhes perdidos nas coisas, portanto, uma vez por sessão posso declarar um detalhe qualquer como um Aspecto, desde que ninguém tenha percebido isso antes.

Muitos Peregrinos são impulsivos e preferem a ação à reflexão, desse modo metendo os pés pelas mãos, sendo conhecidos por isso em todos os Muitos Mundos como uma fonte de encrenca, tanta quanto as que resolvem.

Rochedo Sapiente é exatamente o contrário: ele resolve (e arruma) confusões ao gastar muito templo refletindo e pouco agindo.

Baixo e gordo, Rochedo Sapiente é alguém não acostumado à velocidade e à ação sem necessidade. Ele sabe poupar suas energias para agir quando já tiver toda a ação fundamentada em sua reflexão. Não obstante, uma vez que tenha decidido agir, não há nada que o pare.

Peregrino Raposa Obscura

Aspectos

Tipo Aspecto
Avatar (Conceito) Um Peregrino que sabe resolver problemas não importa como
Estandarte (Dificuldade) Planos dentro de Planos dentro de Planos, e nem todos bons
Dragão “Está resolvido? Então está resolvido!”
  Não tem medo de sujar as mãos
  Não respeita aqueles que não fazem por onde
  Possui um senso de honra dúbio, e não costuma enganar quem não engana

Abordagens

Abordagem Nível
Ágil: Regular (+1)
Cuidadoso: Razoável (+2)
Esperto: Razoável (+2)
Estiloso: Regular (+1)
Poderoso: Medíocre (+0)
Sorrateiro: Bom (+3)

Façanhas [Recarga: 3]

  • Como sei Jogar Sujo, recebo +2 ao Atacar sendo Sorrateiro alvos que não me conheçam bem
  • Sou capaz de Enxergar pensamentos escusos, portanto recebo +2 ao Defender-me sendo Cuidadoso tentativas de me enganar
  • Como consigo Enxergar o bem e o mal, recebo +2 nos testes de Superar sendo Esperto ao tentar descobrir que tipo de pessoa alguém é

O Templo Voador é conhecido pela honra de seus Monges e Peregrinos, normalmente algo inquestionável. O problema é que tal honra faz com que os Monges acabem tendo problemas para resolver situações envolvendo pessoas com poucos escrúpulos e muita determinação para alcançarem o que desejam,

Para essa situação é o Templo tem pessoas como o Peregrino Raposa Obscura.

Questionador, maquiavélico, quase vilanesco, Raposa Obscura é alguém que ninguém em sã consciência imaginaria ser um Peregrino do Templo Voador. Mas a realidade é que Raposa Obscura sabe que nem sempre as pessoas respeitam o que é certo, e que muitas vezes elas irão abusar da boa vontade dos Monges e Peregrinos do Templo Voador.

E para pessoas como essa, Raposa Obscura sempre tem uma paga pronta.

Entretanto, não importa o que aconteça, Raposa Obscura é acima de tudo um Peregrino, e portanto possui um senso de honra e de dever com os mais fracos que ele nunca nega. Isso o torna inestimável quando é necessário enfrentar pessoas inescrupulosas que distorcem as leis para gerar injustiça.

Nesses casos, o questionador Raposa Obscura é muito importante.

Diferentemente de outros peregrinos, Raposa Obscura veste roupas quase mundanas, quase sempre escuras. Normalmente só veste os trajes típicos de um Peregrino quando no Templo ou em situações onde pode “levantar sua guarda”. De outro modo, ele prefere roupas que o confundam com a multidão do mundo onde está.

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