Mayfield Wright - O Espírito da Filantropia

Aspectos

Tipo Aspecto
Conceito Herdeira de uma família acostumada a pensar no próximo
Dificuldade Pobre menina rica, tem momentos em que é sapeca
  “Não consigo achar outras crianças para serem minhas amigas”
  Muito mais inteligente do que imagina-se de uma garotinha bonita
  “Meu tutor Amadeu é um companheiro inestimável”

Abordagens

Abordagem Nível
Ágil Regular (+1)
Cuidadoso Bom (+3)
Esperto Razoável (+2)
Estiloso Razoável (+2)
Poderoso Medíocre (+0)
Sorrateiro Regular (+1)

Façanha Centuriã

Façanhas comuns [ Recarga: 3 ]

Aparência

Mayfield é uma garota novinha da alta sociedade novaiorquina. Ela é a típica beleza infantil: cabelos loiro-avermelhados cacheados, olhos azuis e bochechas rosadas com sardas, vestida sempre impecavelmente com roupas extremamente bonitas. Entretanto, o olhar dela transparece uma necessidade que ela mesma não consegue explicar.

Comportamento

Mayfield é alguém que, até esse momento, está sendo criada em uma gaiola dourada, e isso a deixa até um tanto triste. Embora saiba que seus pais precisam trabalhar para manter os negócios, ela preferiria que eles pudessem se dedicar mais a ela. Mas ela entende que seus pais não trabalham apenas por eles ou por ela, mas sim por todo mundo.

História

Muitas famílias ricas possuem um histórico de filantropia nos Estados Unidos. Seja por uma crença pessoal ou simplesmente porque isso ajuda a reduzir os impostos, famílias como a Rochefeller, a Morgan e a Carnegie financiam pessoas e locais que o Governo não pode (ou às vezes não quer ajudar).

A família Wright traça sua herança com os Estados Unidos desde o Mayflower, passando por quase todos os grandes eventos na América. Não à toa, no período da Revolução Americana, eles ajudaram a bancar o Clube do Século local para enfrentarem as Sombras da Época. O dinheiro nunca faltou, devido à uma combinação quase perfeita de tino aos negócios, boa administração da riqueza, contatos nos locais certos e, porque não dizer, sorte. E a ligação dos Wright com o Clube foi de vento em popa.

Então, quando a Sra. Grace Wright deu à luz uma filha, no dia 1° de Janeiro de 1901, não foi de se espantar que muitos imaginavam que ela seria um dos Espíritos do Século XX.

Desse modo, Grace e seu marido, William Wright VI, procuraram desde a mais tenra infância a preparar a pequena Mayfield para o que viria, de modo que ela pudesse administrar os recursos da família logo. E assim, Mayfield, desde a mais tenra infância, foi tutelada, aprendendo desde cedo coisas como Matemática, Administração, Inglês, Latim e Retórica.

Entretanto, muitas vezes sentiu o impulso de ir brincar com crianças que ela sempre imaginava “mais pobres” que ela. Não poucas vezes suas travessuras a colocaram em risco, como na vez em que ela se misturou aos garotos vendedores de jornais. Mas seus pais, mesmo a repreendendo, entenderam o que estava acontecendo.

Foi quando o senhor William Wright VI, conversando no Clube, decidiu que seria uma boa experiência para Mayfield se ela estudasse, ao menos por um tempo, no Educandário da Madame Sheridan, também parte do Clube do Século.

Desse modo, Mayfield passou a ir para o Educandário, onde ela procura ser como outras crianças, e tem alguns dos melhores momentos dela, onde ela pode ser ela mesma, sem precisar seguir as normas rígidas da alta socidedade novaiorquina.

Onde ela pode ser realmente feliz, onde ela pode receber algo pelo esforço que faz para ajudar nas obras filantrópicas do pai.

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