Fortivitus

“Ladies and Gentlemen, boys and girls, children of all ages! McNash and Sullivan Circus and Shows is proud to present you the most charming and fun show, that will make you laugh, cry, hold your breath, hold yourself in you chair, and above all, enthrall you in magic, fantasy and glamour. By just 5 cents, you’ll see things that even The Biggest Show on Earth would not show. Come everyone, the circus is in New York, at the Washington State Garden’s bandshell!

This adventure is written to be a introductory one for 2 to 6 20th Century Young Centurions, US-established, although this is not obligatory.

PS: I want to say a warm Thank You to Tricia “Pricilla Mooseburger” Manuel, for the tips about circuses and clowning in the 1910s US, via Twitter. She was very kind and helpful with my questions.

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Não na minha mesa - Porque precisamos falar sobre isso

Imagem da campanha "Não na minha mesa", traduzida pela Eva Morrisey, do Blog Livro de Espelhos Normalmente, nesse blog eu procuro postar materiais e coisas em geral, mas existem horas em que temos que marcar nossa posição.

O mundo nerd em geral, e no RPG em particular, tem uma ilusão de se sentir mais sábio e respeitoso que outros círculos, como o do futebol ou da política, por exemplo.

Entretanto, se os eventos recentes provam alguma coisa é que, sim, como disse o velho e bom Doutor Careca, “O Nerd Padrão é Imbecil e Preconceituoso”.

E esse é um fato que se aplica até a mim.

Não adianta eu alimentar uma falsa ilusão de cultura, pois existem convenções sociais que nos são impingidas, às vezes até mesmo de maneira inconsciente.

Quer um exemplo? Vamos lá: rosa é cor de menina e azul de menino, certo? E menino não usa vestido, ok?

Sim… Mas só a partir do início do século XX. E isso não é uma teoria conspiracional de feminazis ou coisas do gênero, usando as terminologias adoradas pelos Homens de Bem™1, mas sim estudos publicados por sites como Smithsonian.com e TodayIFoundOut. Antes desse período, era normal que colocassem todas as crianças de uma idade baixa (até uns 7 anos) com vestidos (porque facilitava a troca de fraldas) e com cores neutras (branco ou amarelo, em especial em tons pastéis). Os artigos são bem mais interessantes do que eu explicando, e vale gastar um tempo para a leitura.

Mas o que eu quero dizer aqui é que, enquanto pessoas que realmente sofremos no passado (e sim, eu sou de antes de The Big Bang Theory e Mark Zuckenberg, onde você ser nerd - e pior, ter orgulho disso - era pedir para “apanhar para virar homem”) deveríamos ser mais abertas a essas situações.

Sim, esse é um post de Chamado às armas, embora não tenham armas envolvidas.

No Fate Masters e no Rolando +4 sempre falamos sobre a questão de Não ser babaca. Defendo isso2 porque acredito que sempre podemos ser melhores do que somos.

Eu já fui menos, para usar o termo, desconstruído. Já joguei pela lógica tradicional e, em outros tempos, usei e abusei dos estereótipos de todos os tipos de preconceito (tenho vergonha de lembrar os nomes de alguns NPCs de Vampiro). Mas com o tempo fui aprendendo que isso não é legal.

E são exatamente essas coisas que criam na cabeça das pessoas o estereótipo do nerd gordo granudo tetudo.

Precisamos ter na consciência uma coisa: nossas atitudes contam.

As pessoas que jogam RPG gostam de ter um escapismo da realidade ocasionalmente. Isso não é ruim e não é nem um pouco diferente de pessoas que, por exemplo, vão ao teatro ou ao futebol: é o momento de lazer, de deixar tudo de lado e ter uma descontração.

Incluir coisas que prejudiquem a diversão ou que tragam sofrimento para os outros não é diversão, é babaquice.

Por isso, eu digo que #nãonaminhamesa.

Se você é do tipo que faz piadinhas racistas com jogadores, #nãonaminhamesa.

Se você acha que a guerreira elfa tem que usar biquini de cota de malha, #nãonaminhamesa.

Se você acha que uma Sidhe tem que usar vestidos super-curtos e não pode ter uma espada quimérica, #nãonaminhamesa.

Se você acha que Marianne merece ser perseguida pela Nova Europa, #nãonaminhamesa.

Enfim, se você não sabe ser um ser humano e tratar os outros, independentemente de sua origem e opções, como tal, você não tem espaço, ao menos #nãonaminhamesa.


  1. Quero dizer aquelas pessoas que falam de Direitos Humanos para Humanos Direitos, Bolsominions e afiliados… 

  2. Aqui estou falando particularmente, e não em nome dos podcasts em questão 

Ceridwen MacKennagh (Kerri MacKenna) - O Espírito do Destino

Aspectos

Tipo Aspecto
Conceito Uma garota que enxerga além do mundo presente físico
Dificuldade Supersticiosa ao Extremo
  Sangue da Ilha Esmeralda
  O Clube do Século parece confiar em mim
  Reações Empatas, percebendo a pessoa pelo toque - sempre usa luvas

Abordagens

Abordagem Nível
Ágil Regular (+1)
Cuidadoso Razoável (+2)
Esperto Regular (+1)
Estiloso Bom (+3)
Poderoso Medíocre (+0)
Sorrateiro Razoável (+2)

Façanha Centuriã - Fior

  • Ceridwen é capaz de invocar tradições do passado e “prever” o futuro de si mesma e de outros. Duas Vezes por Sessão, ela pode colocar em um alvo um Aspecto relacionado ao futuro dessa pessoa ou coisa. Ceridwen deve ser capaz de ver a pessoa no momento em que colocar esse Aspecto, e ele dura no mínimo uma Sessão (ou até que o Narrador considere conveniente). Esse Aspecto vem com uma Invocação Gratuita e deve ser descrito de maneira ampla e confusa, como “Na Encruzilhadada, perderá a vida ao decidir o caminho” ou coisas do Gênero. Qualquer pessoa presente no momento em que o Aspecto for colocado pode utilizar esse aspecto.

Façanhas comuns [ Recarga: 3 ]

  • Sexto Sentido: Recebe +2 para Defender aliados contra Ataques sendo Ágil
  • Mesa Branca: Recebe +2 ao tentar Criar Vantagens sendo Estiloso, ao ler sinais e portentos nas estrelas, por cartas de tarô, ou usando algum outro tipo de prática divinatória.

Aparência

Ceridwen tem cabelos castanho-avermelhados e pele com sardas, com olhos morenos brilhantes e um nariz meio grande e adunco demais. Suas roupas são sempre simples.

Comportamento

Ceridwen parece um gato assustado a maior parte do tempo, não sem motivo: ela interage com muitas coisas que a maioria das pessoas não enxerga. Ao mesmo tempo, a maioria das pessoas acham ela, na melhor das hipóteses, uma menininha muito cheia de imaginação, quando não dizem explicitamente que ela é mentirosa. O que de modo algum é verdade.

História

Muitos dizem que os MacKennagh (ou McKenna, como foram renomeados nos EUA) sempre tiveram muito contato com o Belo Povo da Ilha Esmeralda.

Na realidade, isso se deve ao fato de eles terem relamente algum “Sangue de Fada” e terem conhecimento e instinto superiores ao da maioria das pessoas, percebendo coisas que a maioria não percebe.

Quando Eilleen MacKennagh deu à luz sua filha em Nova Iorque, enquanto os brindes e música comemoravam o novo Século, ela observou de imediato que ele era alguém especial ao olhar diretamente nos olhos dela: apesar de morenos, vivos e muito brilhantes. O nariz dela, ao invés do típico narizinho de botão de uma criança, era meio grande demais e adunco, de uma sacerdotisa… Ou uma bruxa.

Com o tempo, Ceridwen (ou Kerri), mostrou isso, ao tocar pessoas e ter reações estranhas, como chorar ao ser pega no colo por pessoas obviamente más das gangues e coisas do gênero.

Com isso, ela procurou ver pessoas que poderiam a ajudar. Ao conversar com Lady Sheridan, do Educandário local, ela percebeu que poderia obter ajuda para Ceridwen com os bons homens do Clube do Século

Ceridwen acabou aprendendo bastante, ainda mais sendo que ela foi quem acabou encontrando certas pessoas mais importantes no Clube, provando seu poder e sua capacidade como Espírito do Destino do Século XX.

Em compensação, ela ainda precisa descobrir mais amigos, já que a maioria das crianças a evita devido à sua aparência estranha e jeito esquisito.

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